Gostei de aprender o conceito de empatia transgeracional. Ele quer dizer o entendimento compassivo que podemos ter das gerações passadas e o legado empático que podemos deixar para as gerações futuras.

Ouvi essa ideia em um vídeo do futurista e comunicador Ari Wallach. Ele explica:

“Quando pensamos em empatia, muitas vezes pensamos em empatia no momento presente. É também uma questão de empatia pelo futuro ou empatia pelo passado. Chamamos isso de ‘empatia transgeracional’. A empatia transgeracional com o passado pede-nos que olhemos para os nossos pais ou para a sociedade e coloque-os no contexto. Há coisas que minha mãe e meu pai costumavam dizer, que hoje seriam consideradas erradas. O fato é que isso vai acontecer conosco, eu garanto, em 400 anos, 500 anos”. 

Claro que esse empatia com os problemas do passado demanda uma contextualização:

“Eu sei que há certas formas que eu tenho de agir no mundo que são asim porque meu pai era assim, meu avô, minha tataravó. Isso não significa que não os responsabilizamos, significa que colocamos tudo isso em um contexto que nos permite processá-lo, integrá-lo e depois seguir em frente”. 

Se olhamos para trás com generosidade, devemos também deixar o melhor caminho possível para os mais jovens olharem para nós com compaixão mais adiante:

“Então pensamos: “Quais atributos desejo transmitir?” Usamos a empatia, porque ela nos permite nos conectar com as pessoas no futuro de uma forma que realmente impulsionará nossas ações no presente. Pensar no futuro é um convite para imaginar algo mais do que apenas um amanhã singular. Há muitos futuros possíveis que poderiam acontecer. Mas então a questão é: se pode ser qualquer coisa, qual é o futuro que queremos? Estou me tornando um grande ancestral?”

Eu gostei dessa ideia de uma empatia ampla, que transcende o tempo.

Foto de Emile Guillemot na Unsplash

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