Vocês se preocupam com privacidade online? Param para pensar se estão se expondo demais antes de postar algo nas redes sociais?

Pois no livro Public Parts, o professor e jornalista Jeff Jarvis defende que, na verdade, a gente não deveria se preocupar muito não

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O livro é sensacional. Jarvis é daqueles chatos maravilhosos que sabem argumentar muito bem. As ideias dele são polêmicas, mas nos fazem refletir sobre nos expormos sim, mas de uma forma produtivaComo?

·         Sendo público sobre temas que são importantes: O própro Jarvis falou publicamente sobre seu tratamento contra o câncer e nesse processo acabou espalhando informação sobre a importância de exames preventivos e do diagnóstico precoce da doença.

·         Tornando públicas informações sobre nosso trabalho ou estudo: “Quando eu compartilho minhas ideias online, encontro pessoas dispostas a espalhar ou desafiar essas ideias (ou a fazer negócios comigo)”. 

·          Contribuindo com informações pessoais que podem ser usadas em cenários globais: Quem quer saber se você acordou resfriado? Uma iniciativa da Google com buscas da palavra “gripe” mapeou as áreas dos EUA nas quais a virose estava mais frequente e transmitiu os dados para os Centros de Controles de Doenças e Prevenção como forma de prever demandas por vacinas e tratamentos.

·         Sendo transparente: “Ser público é uma forma de desarmar estranhos e neutralizar estigmas. Talvez a melhor ilustração deste poder é como ele deu aos gays uma chave para ‘sair do armário’. O fato de homens e mulheres gays terem sido, por tanto tempo, forçados a esconder sua sexualidade depõem contra a nossa sociedade. Esse segredo não deu a eles controle de suas vidas, mas sim fazia com que preconceituosos tivessem controle. A solução para os gays tornarem essa informação pública, mostrarem orgulho e, assim, desafiar a sociedade a os reprovarem. Esse tipo de informação pública diz para o mundo: ‘Sim, esse sou eu, e daí.’”.

Compartilhar bobagem é fácil e divertido. Mas compartilhar informações importantes e permitir uma interação produtiva pode ser bem mais interessante. Vocês não acham?

[Clica lá no título para curtir e comentar, vai!]

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