O massa de ser jornalista é poder conversar com gente interessante, não é? Pois eu bati um papo com Declan Dineen, um escocês muito simpático e criativo. Ele resolveu conhecer pessoalmente todos (gente, TODOS) os estranhos que seguiam ele no Twitter.

O negócio começou modesto. Eliminando os bots, ele só tinha 135 seguidores desconhecidos. Mas ir atrás de 135 pessoas dá trabalho. No final, ele foi a 17 cidades diferentes, ganhou 12 mil novos seguidores e criou um blog bem legal contando como foram os encontros.

Você teve medo de encontrar as pessoas que você não conhecia? 

DD: Eu não tive medo de ninguém. Eu deixei claro desde o começo que eu achava uma pena que as pessoas presumem logo que só porque alguém é um estranho que ele deve ser perigoso. Todos que encontrei foram ótimos e eu não estou dizendo isso só para ser gentil. As pessoas que conheci eram inteligentes, engraçadas e interessantes. 

Por que você acha que nós seguimos e, às vezes, interagimos com completos estranhos online? Você tem uma opinião diferente sobre interações online depois do seu projeto? 

DD: Não mudei de opinião, não, eu tenho uma experiência em encontrar pessoas da internet mesmo antes das redes sociais exisitirem. Para mim, o primeiro contato com pessoas online foi por meio de fóruns e salas de bate-papo. Em quase todos os casos, os fóruns eram sobre um tema específico: uma banda, um time de futebol, videogames, anime, etc. Eu acho que muitas dessas coisas naquela época teriam sido um nicho de interesse e então essa era a primeira vez na história que você podia juntar pessoas com interesses semelhantes vindas de várias partes do mundo. É algo realmente inclusivo.

A entrevista completa foi publicada aqui.

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