Eu gosto de pensar sobre de onde vêm as ideias. E gosto de aprender sobre o processo criativo dos artistas. Pela newsletter de Austin Kleon, cheguei em um artigo do escritor sueco Henrik Karlsson no qual ele responde a pergunta “como encontro coisas interessantes sobre as quais escrever?”. Eu amei a resposta dele.

Primeiramente, ele fala sobre como a inspiração vem do cultivo de um sentimento que ele chama de “curiosidade amorosa”. Há tempos venho pensando sobre como a curiosidade é uma das melhores qualidades do meu cérebro, por isso curti a resposta. Karlsson diz:

“Para mim, a principal coisa que move meus pensamentos é tentar melhorar nas coisas que são importantes para mim – ser um pai, um marido, um amigo, um escritor melhor, etc. Você apenas tem que agarrar o que desperta em você um sentimento de curiosidade amorosa”.

Também amei ele falar sobre o trabalho de escrever ser guiado pelo interesse de ser uma pessoa melhor. Eu sinto que muitas das coisas que eu estudo ou que despertam meu interesse são também elementos no meu caminho para crescer como pessoa (será que é assim para todo mundo?)

Acho que o impulso da curiosidade e o respaldo do motivo nobre estão sempre lá. Acontece que, pelo menos para mim, ocorrem também alguns obstáculos. Os budistas falam muito sobre qualidades importantes que já existem dentro de todos os seres humanos e como somos nós mesmo que as bloqueamos. Acho que é por aí.

Por isso gostei também do que Karlsson falou sobre as forças que se opõem à escrita das tais boas ideias:

“Tenho ideias mais interessantes quando não sinto vergonha do que me entusiasma, quando me permito ser estúpido, ingênuo e chato. Tento não me julgar no ato de dar à luz ideias”.

O texto completo de Henrik Karlsson está aqui:

https://substack.com/home/post/p-144649421

Foto de lilartsy na Unsplash

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