Há alguns anos, a escritora Glennon Doyle estava se sentindo presa a um casamento infeliz e falou sobre o problema com algumas pessoas. As interações não foram bem o que ela esperava. Glennon recebeu respostas que a deixaram ainda mais frustrada. Durante o processo, ela acabou “catalogando” os tipos de péssimos ouvintes que ela encontrou no caminho. 

A lista infame foi parar em um dos livros de Glennon e, recentemente, ela leu o trecho em um vídeo para o Instagram. Eu dei boas risadas ouvindo e anotei tudo para compartilhar aqui porque acho que é uma boa lição sobre o que não fazer. Queremos ser bons/boas ouvintes, não é? Então vamos tentar não ser nenhum desses personagens:

  • O solucionador:

Aquele que quer ser o “herói” da sua história. Tem sempre uma lição de moral do tipo “tudo acontece por um motivo”. Essa pessoa acaba colocando você de lado, diminuindo o seu problema. Ela não dá a importância devida ao que você está passando e parece estar desconfortável com o seu relato, por isso quer concluir o assunto.

  • A comparadora

“Em vez de criar uma nova categoria para mim, ela me coloca em um arquivo que já existe”, diz Glennon. A comparadora já tem experiência com aquilo sobre o qual você está falando. Então, começa a contar a própria história. Ela “sequestra” o seu relato e acaba levando a conversa para o universo dela, ou de uma amiga dela que tem uma história igualzinha à sua.

  • A consertadora

Aquela que imediatamente começa a dizer a você o que fazer. Ela lista várias soluções simples e fáceis para o seu problema. E ainda se chateia com a sua falta de capacidade de enxergar o óbvio. Ela tem uma fórmula para tudo. 

  • A repórter

“Aquela que é curiosa demais sobre os detalhes do seu problema” lê Glennon. Elas fazem perguntas, parecem inclusive animadas com o seu relato. São, na verdade, fofoqueiras que vão contar o seu caso tintim por tintim para outra pessoa na hora que você virar as costas. Ela usa sua história para entreter outros.

  • A vítima

Aquela que ficam ofendidas que você não contou para ela primeiro, “como se o sofrimento tivesse uma hierarquia”, explica Glennon.

Ouvir é essencial para a comunicação

Muitas vezes, ouvir é o melhor que podemos fazer por um(a) amigo(a). Eu acredito no poder de uma boa conversa, daquelas que você pode colocar para fora tudo que está pesado no coração. Em qualquer comunicação, ouvir é essencial. Ouvir é o primeiro passo para entender. Ouvir é o primeiro passo para resolver qualquer questão. Ouvir é aprender e crescer

Vamos ser bons ouvintes?

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(Imagens: Juri Gianfrancesco no Unsplash / Momastery)

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