O que podemos dizer aos jovens que estão decidindo os primeiros passos da carreira hoje, bem no meio da pandemia? O ex-presidente dos EUA Barack Obama deixou três conselhos para essa nova geração, durante a comemoração virtual para a formatura das turmas do ensino médio lá nos Estados Unidos.

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Das orientações de Obama, eu quero destacar aqui a terceira: construa uma comunidade. Como articulador comunitário, trabalho que ele fazia antes de entrar para a política, o ex-presidente sabe do que está falando. No discurso online, Obama explicou porque é importante agir em colaboração com outros e como a força de cada um é potencializada quando a iniciativa é coletiva. Ele também lembrou que o medo vindo com a pandemia não é desculpa para pensarmos só em nós mesmo.

“Construa uma comunidade. Ninguém faz grandes coisas por si só. No momento, quando as pessoas estão assustadas, é fácil ser cínico e dizer: deixe-me cuidar de mim ou de minha família ou de pessoas que se parecem comigo, pensam ou rezam como eu. Mas se vamos passar por esses tempos difíceis,  se vamos criar um mundo em que todos tenham a oportunidade de encontrar um emprego e pagar pela faculdade; se vamos salvar o meio ambiente e derrotar futuras pandemias, teremos que fazer isso juntos. Então, esteja vivo para as lutas um do outro. Defenda os direitos uns dos outros. Deixe para trás todas as velhas formas de pensar que nos dividem – sexismo, preconceito racial, status, ganância – e colocam o mundo em um caminho diferente”.

Como anda a sua comunidade?

(Imagens: Shane Rounce e Perry Grone no Unsplash)

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4 respostas para ““Construa uma comunidade””

  1. Foi assim que os japoneses agiram para reerguerem-se depois da II guerra.

    1. Avatar de suzana valenca
      suzana valenca

      Temos ótimos exemplos de como a humanidade superou grandes tragédias agindo em comunidade, não é?

  2. Não tem como ser fora do coletivo. Tribos e comunidades são meios de sobrevivência. Vamos voltar a fazer isso com mais empatia.

    1. Avatar de suzana valenca
      suzana valenca

      Bem lembrado, Sérgio. Acho que o desafio é exatemente esse: fortalecer o senso de comunidade sem perder a empatia, sem caírmos na armadilha do "nós contra eles".

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